A Lei do Retorno
Qual é a Lei do Retorno?
Para falar a verdade, ela nunca foi escrita ou publicada. Mesmo não sendo uma lei de fato, ela deveria ser praticada por todos.
Quem (e quem nunca passou por isso) já não enviou currículo, proposta comercial, solicitações de serviços para fornecedores, demandas para clientes ou até mesmo um convite para uma festa de aniversário (pedindo confirmação) e não recebeu qualquer retorno?
É um comentário recorrente que escuto de várias pessoas, principalmente, no meio profissional, como não há a prática do retorno.
Para mim, antes de tudo, o retorno é uma questão de educação. Muitos vão dizer que é impossível retornar a todos que te enviaram o currículo ou uma proposta comercial. Eu discordo, especialmente, nos dias atuais, quando temos acesso a tecnologia, que é uma ferramenta para viabilizar o processo.
Em várias situações, quando participei de etapas de seleção para empresas que trabalhei ou prestei serviço, percebi o quanto os candidatos ou fornecedores ficam agradecidos quando você retorna, mesmo que seja para dizer que ele não foi selecionado. Em tempos de crise econômica, só a angústia de esperar a resposta já é estressante.
Outra situação que a Lei do Retorno é fundamental: se posicionar para seus clientes ou para seus colegas ou lideranças sobre algum projeto ou trabalho que está desenvolvendo. Como é importante, responder, informando como está o andamento! Isso traz credibilidade, comprometimento, profissionalismo e segurança.
E se você é o líder, o retorno para seus liderados sobre o desempenho deles gera mais produtividade e resultados melhores. Os profissionais conseguem crescer quando têm algum mentor para dar os feedbacks necessários e indicar os melhores caminhos.
Que tal praticarmos a Lei do Retorno? Ela não existe, mas seria muito bom que todos a praticassem. Faça isso no seu dia a dia tanto na vida profissional quanto na pessoal e veja como isso trará resultados positivos para você
Cristina Fonseca – diretora da Maio Comunicação